“A Lenda do Quebra Nozes” foi um dos primeiros espetáculos em que eu atuei como ator e músico. Toquei viola caipira, gaita, flauta, rabeca e percussão. E foi uma experiência muito interessante porque, pra tocar você precisa de bastante soltura, leveza corporal, ainda que com a musculatura direcionada pra isso – precisa da tensão exata pra tocar, mas o corpo precisa estar relaxado também. Fiz o Soldadinho de Chumbo e tinha que fazer um corpo bem rígido, com movimentos parecidos com um boneco. Então, era uma mistura entre leveza e seu oposto, talvez.

Foi muito gostoso atuar com o time: Alan Moraes, Diego Rodda, Ricardo Nash e Tânia Piffer.

A direção musical, deslumbrante, foi do Gereba e eu fazia, na rabeca, o tema da Lenda, de Tchaikovsky, e tocava ao mesmo tempo, em duo, com a Tânia. Era demais!

Outra experiência interessante foi gravar o CD da trilha, composta pelo Gereba. Fomos pro estúdio gravar as vozes e os coros e ele fez toda a parte instrumental. Estou tentando recuperar esses áudios. Assim que conseguir, entram aqui.