O primeiro contato com a música de Ricardo Nash veio por influência dos seus pais, que trafegava pelas culturas popular e erudita.

Apesar da dificuldade de assimilar certos estilos musicais durante a infância, a atenção dada durante horas às sinfonias, cantatas e óperas lhe rendeu aprendizados. As lições foram incorporadas em seus trabalhos musicais como compositor, cantor, ator e tantas outras atividades promovidas por esse artista completo e multifacetado.

Aos 11 anos, as aulas de piano começaram dentro de casa. O dedilhar das teclas do instrumento eram intercalados com aulas de canto com a professora Mariuccia Lourenção. Piano e canto já não eram o suficiente para a disposição e curiosidade artística de Nash, que começou a estudar outros instrumentos, como guitarra, violino e violão erudito.

Sua primeira composição foi aos nove anos, quando musicou um poema na escola durante uma aula com o músico e professor mineiro Zé do Cavaquinho. Então, pegar uma poesia e musicalizá-la se tornou um instrumento de trabalho presente até hoje em seus projetos.

A mescla da música com o teatro lhe rendeu a elaboração de projetos que culminou em direções musicais de espetáculos, experenciando os palcos como ator em musicais e tomando à frente dessas linguagens como professor.

Sua jornada na música como músico e cantor resultou na gravação dos trabalhos “Santo Menino Vagabundo”, disco apresentado em turnê na Europa, e o mais recente trabalho do artista, o DVD “No Paraíso Perdido”, com participação de Ná Ozzetti, Mariana de Moraes, com lançamento em 2022.